Serviços Preliminares

1.1(TOP) – Levantamento Planialtimétrico

Um Levantamento Planialtimétrico é uma técnica de levantamento topográfico utilizada para obter informações precisas sobre as características de um terreno, tanto em termos de sua configuração planimétrica (posição horizontal) quanto altimétrica (elevação vertical).

No levantamento planimétrico, são determinadas as coordenadas horizontais dos pontos relevantes do terreno, geralmente utilizando técnicas de medição como estação total, GPS (Sistema de Posicionamento Global) ou métodos tradicionais de topografia. Isso permite representar com precisão a distribuição dos elementos no plano horizontal, como estradas, edifícios, rios, entre outros.

Já no levantamento altimétrico, são medidas as altitudes ou cotas dos pontos do terreno em relação a um datum vertical de referência, como o nível do mar ou um ponto de referência local. Isso fornece informações detalhadas sobre as variações de elevação do terreno, que são cruciais para o planejamento e o projeto de obras civis, como estradas, ferrovias, canais, barragens, entre outras.

Assim, um levantamento planialtimétrico combina essas duas informações (horizontal e vertical) em um único conjunto de dados, fornecendo uma representação completa e precisa das características do terreno, essencial para uma variedade de aplicações.

 

1.2(LEV) – Levantamento Cadastral

Um Levantamento Cadastral com Nuvem de Pontos é uma técnica avançada de levantamento topográfico e mapeamento que utiliza tecnologia de escaneamento a laser para capturar dados tridimensionais de uma área específica. Esses dados são então processados para criar uma representação digital detalhada do ambiente em forma de nuvem de pontos.

A nuvem de pontos é uma coleção de milhões de pontos no espaço tridimensional, onde cada ponto representa uma coordenada precisa na superfície do terreno ou em estruturas presentes na área levantada. Esses pontos são capturados por meio de um scanner a laser terrestre, a partir de múltiplas posições e ângulos, o que permite uma cobertura completa e detalhada da área.

O levantamento cadastral com nuvem de pontos tem diversas aplicações, tais como:

  1. Mapeamento de Terrenos: Captura detalhada da topografia de uma área, incluindo elevações, declives e outras características do terreno.
  2. Monitoramento de Estruturas: Avaliação precisa de estruturas existentes, como edifícios, pontes, barragens, entre outros, para detectar deformações, rachaduras ou outros problemas estruturais.
  3. Planejamento Urbano: Auxilia no planejamento e desenvolvimento urbano ao fornecer dados precisos sobre o ambiente construído e natural.
  4. Projeto de Engenharia: Fornece informações detalhadas para o projeto de infraestruturas, como estradas, ferrovias, redes de utilities, entre outros.
  5. Preservação do Patrimônio Cultural: Registro tridimensional de locais históricos e arqueológicos para preservação e estudos futuros.

A principal vantagem do levantamento cadastral com nuvem de pontos é a sua capacidade de capturar uma quantidade enorme de dados em um curto período de tempo, além de oferecer uma representação altamente precisa e detalhada do ambiente levantado. Isso proporciona aos profissionais uma base sólida para análise, planejamento e tomada de decisões em uma variedade de campos.

 

1.3(SON) – Sondagens

Uma sondagem do solo é um procedimento técnico realizado para investigar as características e a composição do solo em um determinado local. Esse tipo de sondagem é comumente realizado em projetos de construção civil, engenharia geotécnica, geologia, entre outros campos relacionados.

Durante uma sondagem do solo, são coletadas amostras do solo em diferentes profundidades, utilizando equipamentos específicos, como sondas de percussão, sondas rotativas ou sondas a trado. A profundidade e o número de amostras dependem das necessidades do projeto e das características do terreno.

Os principais objetivos de uma sondagem do solo incluem:

  1. Identificar a Estratigrafia do Solo: Determinar as camadas de solo presentes no subsolo, incluindo características como composição, granulometria, densidade, umidade, entre outros.
  2. Avaliar a Capacidade de Carga: Analisar a capacidade do solo de suportar as cargas impostas por estruturas construídas sobre ele, como edifícios, pontes, estradas, entre outros.
  3. Analisar a Estabilidade do Solo: Avaliar a estabilidade do solo em relação a fenômenos como escorregamentos, assentamentos diferenciais, erosão, entre outros, que possam afetar a segurança das estruturas construídas sobre ele.
  4. Identificar a Presença de Água Subterrânea: Determinar o nível do lençol freático e a presença de água subterrânea, o que pode afetar a estabilidade do solo e o projeto de drenagem.

Com base nos resultados da sondagem do solo, os engenheiros e geotécnicos podem tomar decisões importantes no planejamento e projeto de obras civis, como fundações de edifícios, escavações, estradas, barragens, entre outros. Essas informações são essenciais para garantir a segurança, estabilidade e durabilidade das estruturas construídas e para minimizar os riscos associados às condições geotécnicas do terreno.

 

1.4(ARQ) – Uso do Solo (Aprovação na prefeitura)

O Uso do Solo refere-se à maneira como uma determinada área de terra é designada ou autorizada para ser utilizada, seja para fins residenciais, comerciais, industriais, agrícolas ou outros usos específicos. A aprovação do uso do solo pela prefeitura envolve o processo pelo qual uma propriedade é legalmente autorizada para um determinado propósito de acordo com os regulamentos e planos urbanos estabelecidos pela jurisdição local, que podem incluir a cidade, o município ou o condado.

Esse processo geralmente envolve várias etapas, incluindo:

  1. Pedido de Licença ou Autorização: O proprietário ou desenvolvedor da propriedade submete um pedido à prefeitura para obter permissão para um uso específico do solo.
  2. Análise do Plano Diretor ou Zoneamento: A prefeitura revisa o pedido à luz do plano diretor urbano ou das leis de zoneamento locais, que estabelecem as diretrizes para o uso do solo em diferentes áreas da cidade ou município.
  3. Avaliação de Impacto: Dependendo do tipo de desenvolvimento proposto, pode ser necessária uma avaliação dos impactos ambientais, de tráfego, de infraestrutura e outros aspectos relacionados ao projeto.
  4. Revisão Técnica: Engenheiros, arquitetos e outros profissionais podem revisar o projeto para garantir que atenda aos padrões de segurança, infraestrutura e outras exigências municipais.
  5. Aprovação ou Recusa: Com base na análise do pedido e das revisões técnicas, a prefeitura decide se aprova, condiciona ou nega o uso proposto do solo.
  6. Emissão de Licenças e Autorizações: Se aprovado, o proprietário pode receber as licenças e autorizações necessárias para prosseguir com o desenvolvimento ou uso pretendido da propriedade.

A aprovação do uso do solo é fundamental para garantir que o desenvolvimento urbano seja realizado de forma ordenada, segura e de acordo com os objetivos de planejamento urbano e desenvolvimento sustentável estabelecidos pela comunidade e pelos órgãos governamentais locais.

 

1.5(ELE) – Carta de Disponibilidade – Concessionária de energia elétrica

Uma Carta de Disponibilidade, no contexto de uma concessionária de energia elétrica, é um documento emitido por essa concessionária para comprovar a capacidade de fornecimento de energia elétrica em uma determinada área ou localidade. Esse documento é frequentemente solicitado por clientes que desejam instalar novas unidades consumidoras, realizar ampliações ou alterações em suas instalações elétricas, ou mesmo para fins de regularização junto aos órgãos competentes.

A Carta de Disponibilidade geralmente contém informações importantes, como:

  1. Capacidade de Fornecimento: Indica a quantidade máxima de energia elétrica que a concessionária pode fornecer àquele local, geralmente expressa em kilovolt-ampere (kVA) ou megawatts (MW).
  2. Tensão de Fornecimento: Especifica a tensão na qual a energia elétrica será disponibilizada ao consumidor, como 220V, 380V, 440V, entre outras.
  3. Prazo de Atendimento: Estabelece o tempo estimado para que a concessionária execute as obras necessárias para fornecer a energia elétrica ao local.
  4. Condições de Fornecimento: Detalha eventuais condições especiais ou restrições relacionadas ao fornecimento de energia elétrica, como exigências técnicas, obrigações contratuais e tarifas aplicáveis.
  5. Outras Informações: Pode incluir informações adicionais relevantes para o cliente, como custos associados, responsabilidades das partes envolvidas, entre outros.

É importante ressaltar que a emissão da Carta de Disponibilidade está sujeita a critérios estabelecidos pela concessionária de energia elétrica e pode envolver análises técnicas da infraestrutura existente e da capacidade da rede elétrica local para atender à nova demanda. Portanto, é comum que o cliente entre em contato com a concessionária e forneça informações detalhadas sobre o projeto ou necessidade específica para obter a carta necessária.

 

1.6(HID) – Carta de Disponibilidade – Concessionária de água e esgoto

Uma Carta de Disponibilidade, no contexto de uma concessionária de água e esgoto, é um documento emitido pela empresa responsável pelo abastecimento de água potável e pelo tratamento de esgoto em determinada região. Essa carta serve para comprovar a viabilidade de fornecimento de água potável e serviços de esgotamento sanitário em uma determinada área ou localidade.

Assim como na energia elétrica, a Carta de Disponibilidade na área de água e esgoto contém informações importantes para o cliente ou empreendedor que deseja construir, reformar ou ampliar um imóvel. Entre as informações que podem constar em uma Carta de Disponibilidade estão:

  1. Disponibilidade de Abastecimento de Água: Indica se a área em questão é coberta pela rede de distribuição de água potável da concessionária e se há capacidade para fornecer água suficiente para as necessidades do empreendimento.
  2. Condições de Fornecimento de Água: Pode detalhar as condições sob as quais a água será fornecida, como tarifas aplicáveis, responsabilidades do cliente, prazos de atendimento, entre outros.
  3. Tratamento de Esgoto: Informa se a área possui cobertura de serviços de tratamento de esgoto e se há disponibilidade para conectar o empreendimento à rede de esgoto.
  4. Condições Técnicas e Normativas: Detalha eventuais exigências técnicas e normativas que o cliente deve cumprir para garantir o fornecimento adequado de água e esgoto, como instalação de equipamentos de medição, tratamento de efluentes, entre outros.

Assim como no caso da energia elétrica, a obtenção da Carta de Disponibilidade junto à concessionária de água e esgoto geralmente requer que o cliente entre em contato com a empresa, forneça informações detalhadas sobre o projeto ou necessidade específica e cumpra eventuais requisitos técnicos e burocráticos estabelecidos pela concessionária.